Ricardo Serrão Santos foi eleito membro efetivo da Classe de Ciências da Academia de Ciências de Lisboa (ACL), na secção de Ciências Biológicas.
O cientista principal da Universidade dos Açores, que nos últimos 9 anos exerceu funções politicas como Deputado ao Parlamento Europeu e como Ministro do Mar, reconhece que é para si “uma grande honra e um enorme privilégio ter sido nomeado e eleito como Membro Efetivo da Academia das Ciências de Lisboa. Um ponto muito alto no reconhecimento de uma carreira científica, numa academia cuja origem remonta ao século XVIII”.
A sua colaboração com a ACL remonta, pelo menos, a 2009, ano em que foi eleito membro correspondente da Classe de Ciências, e da Secção de Ciências Biológicas. Desde então, tem colaborado frequentemente quer com os institutos que integram a academia, quer com o EASAC (European Academies’ Science Advisory Council) e a SAPEA (Science Advice for Policy by European Academies, em representação da academia).
A Academia de Ciências de Lisboa foi fundada em 1779 pela Rainha D. Maria I como Academia Real das Ciências de Lisboa. Desde então, tem trabalhado no sentido de promover a investigação científica e divulgar os seus resultados, fomentando o enriquecimento do pensamento, da literatura, da língua e demais fontes da ciência e da cultura nacionais. Para além de contribuir para o desenvolvimento da ciência e progresso cultural do país, assegura ao Governo português consultoria em matéria linguística e científica de interesse nacional. A Academia das Ciências de Lisboa tem duas Classes, Letras e Ciências, cada uma delas com 9 secções. As classes académicas podem ter até sessenta e três sócios efetivos (um máximo de 7 por secção) e até cento e vinte e seis sócios correspondentes (um máximo de 14 por secção). A classe de Ciência tem, atualmente, 47 membros efetivos e a de letras 49.