Novo artigo: Trophic ecology of Ophiuroidea and Asteroidea in the Clarion-Clipperton-Fracture Zone
As alterações climáticas estão a transformar o oceano e a redistribuir espécies marinhas em função da temperatura. Mas quais são as áreas mais vulneráveis e que precisam de maior atenção?
Um novo estudo, desenvolvido no Parque Marinho dos Açores, com a colaboração da nossa investigadora Ana Colaço, aplicou uma metodologia inovadora para identificar regiões e comunidades marinhas mais expostas ao aquecimento global. A análise teve em conta a sensibilidade das espécies, a exposição a variações de temperatura e a sua capacidade de adaptação, avaliando diferentes habitats: bentónico (fundo marinho), bentopelágico e pelágico.
Os resultados revelam que os ambientes bentónicos com espécies sésseis dos Açores são os mais vulneráveis às alterações de temperatura, enquanto espécies mais móveis apresentam maior capacidade de adaptação. O trabalho reforça a importância de manter e reforçar medidas de conservação marinha, monitorização ambiental e proteção de áreas que possam servir de refúgio climático no futuro.